Cepticismo, naturalismo e divulgação científica. Uma discussão sobre o que é ou não matéria de facto.
Páginas
- Página inicial
- Teoria da Relatividade
- Mecânica Quântica
- Criacionismo
- Ciência
- Teoria da Evolução
- Medicinas Alternativas
- Astrologia
- Aquecimento Global Antropogénico
- Importância do Consenso Científico
- Teorema de Godel
- Evidência Anedótica
- Propriedades emergentes e a mente.
- Leitura a frio vs mediunismo/etc.
- O que é o cepticismo?
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Relativismo cultural
Há quem acredite que a realidade muda com as nossas crenças. É um argumento frequente a favor das medicinas alternativas e tradicionais. É que não podem ser avaliadas pela ciência ocidental porque pertencem a um conjunto completamente diferentes de crenças. "É outra filosofia". Esta é a versão forte do relativismo cultural. É tudo tão relativo que só pode ser avaliado de acordo com o que cada um acredita. Ao fim e ao cabo, o que é a verdade? Será a minha a mesma que a tua? Certo?
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Acho que confundes o Relativismo com o Solipsismo. É uma confusão frequente e compreensível. Quando falamos em "relativistas", fala-se daqueles que fumam haxixe enquanto dizem que tá tudo sebem e que acham que a vida é aquilo que um quer fazer dela. O mundo no entanto, não permite estas inocências e ingenuidades da mente.
Mas isto nada tem a ver com o Relativismo, que é apenas a observação de que coisas como "A verdade Objectiva" é uma ilusão, que tudo é directamente influenciado pelo subjectivo, que as palavras têm história e que cada silogismo usa axiomas que se referem a outros silogismos, e este processo é infinito e não suficiente (Godel). O Relativismo surge assim como um aviso, uma crítica à possibilidade de abusos da "razão", que pode-se convencer de muitas coisas quando em facto, nada daquilo era verdade.
O maior e melhor dos Relativistas era, provavelmente, Nietzche. E Nietzche não era parvo nenhum, era genial.
Barba:
Não, o relativismo, que eu critico é o que tu dizes mas levado a extremos.
Segundo o relativismo mais forte, que existe, tu não podes saber nada porque tudo é absolutamente relativo ao observador.
Relativismo moderado, uma forma fraca, é incontornavel.
Mas seguindo Godel, ha coisas que nós podemos saber, na realidade o problema será com as que não sabemos que não podemos saber e a confusão com as que podemos saber mas nunca poderemos provar (existencia de DEus?)
Ou seja, relativismo sim, relativismo fundamentalista não.
Isso foi um dos objectos das guerras das ciencias.
Enviar um comentário