quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Uma prova a favor da Evolução (mais uma)

Richard Lenski tem cultivado bacterias E. coli desde ha 44.000 gerações.

Em 12 colónias separadas mas com origem na mesma E. coli, 20 anos antes. Só uma das 12 populações desenvolveu a capacidade de metabolizar citrato. Mas desenvolveu.

Só se consegue que essa linhagem volte a dar origem a uma população capaz de metabolizar citrato se se repetir a experiência desde a geração 20000 até um numero proximo do atingido no primeiro resultado.

Conclusões:

As mutações que permitiram esta nova capacidade não estavam nas E. coli originais nem nas primeiras 20 mil gerações. Também podemos perceber que varias mutações têm de se acumular ao longo de gerações para que um metabolismo completo do citrato seja formado, porque não acontece de uma geração para outra. As bases que permitem essa evolução só apareceram uma vez, por isso é sempre preciso voltar à geração 20.000.

Finalmente podemos concluir que a adaptação ao citrato é extremamente rara (em termos de probabilidade de ocorrência) com origem cumulativa de acontecimentos ocasionais(mutações) e levou a existência de uma nova função com vantagem para essa linha genética, porque existia citrato no meio usado e as bactérias podiam viver dele. Isto são factos negados pelo criacionismo.

A capacidade de usar o citrato é um meio vulgarmente usado em laboratório para excluir E. coli quando se tenta identificar uma bactéria. Ou seja, é algo que a ajuda a definir

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