Foram formados dois grupos, um que tomou uma dose de 120mg de extracto de Ginkgo biloba (EGb 761) de manhã e à noite, e outro que tomou placebo. O primeiro grupo continha 1545 pessoas e o segundo 1524. O estudo foi feito entre 2000 e 2008 e cada pessoa foi acompanhada em média durante 6,1 anos. Todos os participantes tinham 75 anos ou mais.
Destes 3069 voluntários 2587 não apresentavam problemas cognitivos e 482 apresentavam uma forma ligeira de deficiencia cognitiva. Foram examinados de 6 em 6 meses durante o estudo.
523 indivíduos desenvolveram demência e destes alguns comprovadamente Alzheimer. Não houve diferenças significativas entre o grupo tratado e o que recebeu placebo. Mais concretamente a taxa de incidência foi de 3,3% por ano para os que receberam o extrato e 2,9% por ano para os que receberam placebo.
Tradução da conclusão:
"Neste estudo, G biloba a 120mg duas vezes por dia, não foi eficaz em reduzir a incidência geral de demência ou doença de Alzheimer em idosos quer em indivíduos normais, quer em indivíduos com deficiência cognitiva moderada"
Fica aqui o link para o artigo:http://jama.ama-assn.org/cgi/content/full/300/19/2253
Update (7-jan-2010):
Restam poucas dúvidas. Um estudo extremamente completo e rigoros conclui que o Gingko biloba é placebo. Via "Neurologica": http://www.sciencebasedmedicine.org/?p=3235
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