Conforme a curiosidade me levou a procurar conhecimento e respostas fui entrando devagar no próprio processo de adquirir conhecimento:
Como sabemos o que sabemos? Como distinguir duas respostas uma da outra? O que é que faz uma boa justificação?
Transversal à ciência e à filosofia, mesmo na área onde estas se confundem, está o pensamento critico para trazer alguma luz ao próprio modo de pensar.
Inclui a lógica formal e informal, matemática e estatística, alguma linguística e conhecimento de princípios científicos. O pensamento critico é o acto consciente (e lento mas eficaz) de usar estas ferramentas na avaliação de uma afirmação ou argumento.
Na minha opinião, é essencial para uma democracia funcional.
Aconselho a todos os que puderem, a participação neste curso online grátis, onde podem ter uma introdução à matéria:
"Think Again, How to reason and argue".
Já está a decorrer, mas não é tarde.
Cepticismo, naturalismo e divulgação científica. Uma discussão sobre o que é ou não matéria de facto.
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- Leitura a frio vs mediunismo/etc.
- O que é o cepticismo?
terça-feira, 10 de setembro de 2013
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
Uma asneira não justifica outra asneira.
Frequentemente nas discussões sobre as medicinas alternativas, os seus proponentes recorrem para o ataque à pratica da medicina convencional. Não atacam os métodos de investigação, os resultados dos ensaios, a ciência básica, mas sim a alegada má pratica de quem a exerce, normalmente recorrendo a evidência anedótica.
Mas a questão é esta: Mesmo se os médicos que procuram a medicina baseada na ciência cometem erros, isso não diz nada acerca da validade das outras alegadas medicinas. Mais vale errar a fazer a coisa certa do que ser prefeito a fazer a coisa errada. É que errar não é apenas algo que vá acontecer aos médicos que praticam a medicina baseada na ciência. Infelizmente acontece a todos.
Devíamos pelo menos tentar fazer aquilo que sabemos que funciona. E que sabemos que funciona e não apenas acreditamos que funciona, estando a diferença na justificação que temos para a nossa crença.
E só porque errar acontece a todos, passar aceitar como bom qualquer medicina alternativa, é um disparate.
Tem de ter sustentação cientifica, alguma justificação que funciona. Se não tem, não são os erros dos outros que lhe dão essa justificação. Sobretudo quando a medicina baseada na ciência, com todas as suas falhas, dá tantos resultados, que não se conseguem de outro modo.
Claro que também é mais fácil apontar o erro quando os procedimentos são tão claros e objectivos, bem descritos, bem registados e tão expostos.
Mas a questão é esta: Mesmo se os médicos que procuram a medicina baseada na ciência cometem erros, isso não diz nada acerca da validade das outras alegadas medicinas. Mais vale errar a fazer a coisa certa do que ser prefeito a fazer a coisa errada. É que errar não é apenas algo que vá acontecer aos médicos que praticam a medicina baseada na ciência. Infelizmente acontece a todos.
Devíamos pelo menos tentar fazer aquilo que sabemos que funciona. E que sabemos que funciona e não apenas acreditamos que funciona, estando a diferença na justificação que temos para a nossa crença.
E só porque errar acontece a todos, passar aceitar como bom qualquer medicina alternativa, é um disparate.
Tem de ter sustentação cientifica, alguma justificação que funciona. Se não tem, não são os erros dos outros que lhe dão essa justificação. Sobretudo quando a medicina baseada na ciência, com todas as suas falhas, dá tantos resultados, que não se conseguem de outro modo.
Claro que também é mais fácil apontar o erro quando os procedimentos são tão claros e objectivos, bem descritos, bem registados e tão expostos.
Etiquetas:
falácias,
medicinas alternativas e complementares
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