Para além de não haver maneira de saber se a origem foi mesmo Deus, Hitchens resolve o problema dizendo que não ha nenhuma regra moral religiosa que ele não possa fazer sua. Ou melhor, acabou no fim por dizer que havia uma, mas que a igreja também não a seguia.
A questão é que se ele a pode dizer e seguir sem reservas, ou outra pessoa qualquer, é porque essa regra moral tem um suporte racional compreensível por trás. De tal modo que a sua explicação e compreensão não precisa de recorrer a divindades para ser aceite. Se além disso recorre, é um erro grosseiro de argumentação, porque não é necessário. Há uma explicação mais simples. Com menos entidades extraordinárias envolvidas. Aliás nenhuma. Só o homem e a sua mente.
Provavelmente daí se poder compreender o facto de muita moral evoluir com verdadeiros jogos de força.
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