As primeiras imagens já saíram do LHC e a experiência foi considerada um sucesso. Um primeiro feixe de protões já deu a volta completa ao túnel e produziu as primeiras imagens. No entanto até que se ponham dois feixes de protões a circular no túnel a toda a velocidade em direcções opostas e em rota de colisão ainda vai demorar umas semanas. Em boa verdade não se sabe ainda quando.
Na realidade estamos em terreno totalmente novo. Em causa esta a busca de uma teoria unificadora e qualquer nova informação proveniente do LHC pode vir a ajudar. Os cientistas admitem que não sabem realmente o que esperar, até certo ponto. O Modelo Padrão (standard), que explica as interacções entre as partículas elementares (aquelas que se pensam ser os blocos de construção de toda a matéria) tem feito previsões excelentes sobre 3 forças fundamentais, mas mantém uma falha grave. Continua a não conseguir explicar a gravidade que apesar de ser uma força mais fraca, é tão importante na compreensão do universo. Reconhecem-se 4 forças fundamentais na física: A gravítica, a electromagnética e as forças nucleares fortes e fracas. Todas as outras derivam destas 4. Os modelos actuais explicam estas forças como a troca de partículas entre outras partículas. Confuso? Sim.
Temos as partículas que constituem a matéria como os quarks que formam os protões e neutrões, (os electrões são formados por leptões). Estas partículas sub-atomicas interagem entre si utilizando as forças acima referidas trocando partículas. Na força electromagnética são os fotões, na força gravítica serão os gravitões (nunca observados), na força nuclear fraca bozões W e Z e a forte, responsável pela integridade do núcleo, por gluões. Há muito, mas muito mais a dizer a este respeito, mas por agora chega.
Na realidade estamos em terreno totalmente novo. Em causa esta a busca de uma teoria unificadora e qualquer nova informação proveniente do LHC pode vir a ajudar. Os cientistas admitem que não sabem realmente o que esperar, até certo ponto. O Modelo Padrão (standard), que explica as interacções entre as partículas elementares (aquelas que se pensam ser os blocos de construção de toda a matéria) tem feito previsões excelentes sobre 3 forças fundamentais, mas mantém uma falha grave. Continua a não conseguir explicar a gravidade que apesar de ser uma força mais fraca, é tão importante na compreensão do universo. Reconhecem-se 4 forças fundamentais na física: A gravítica, a electromagnética e as forças nucleares fortes e fracas. Todas as outras derivam destas 4. Os modelos actuais explicam estas forças como a troca de partículas entre outras partículas. Confuso? Sim.
Temos as partículas que constituem a matéria como os quarks que formam os protões e neutrões, (os electrões são formados por leptões). Estas partículas sub-atomicas interagem entre si utilizando as forças acima referidas trocando partículas. Na força electromagnética são os fotões, na força gravítica serão os gravitões (nunca observados), na força nuclear fraca bozões W e Z e a forte, responsável pela integridade do núcleo, por gluões. Há muito, mas muito mais a dizer a este respeito, mas por agora chega.
A gravidade é bem explicada pela teoria da relatividade que descreve a gravidade como uma deformação do espaço-tempo, mas como referi, não encaixa de modo algum no Modelo Padrão.
Para confirmar a teoria é preciso encontrar o bosão de higgs que seria a mais elementar de todas as partículas e que daria origem a todas as outras e que para mais explicaria porque se portam como se portam. .
Para isso, nada como esmagar protões uns nos outros e apanhar os destroços.
No entanto, existem indícios recentes de que o Modelo Standard tem outras falhas. O físico Inglês Stephen Hawking apostou mesmo cerca de 100 euros que não a iríamos ver nunca, a essa a que chamaram nos media particula de Deus, o bosão de Higgs.
Quanto à utilidade de tudo isto... Penso que é preciso ser-se muito velho, mesmo muito velho do Restelo para considerar que compreender o universo não faz falta.
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