Uma estudo recente da Universidade de Bath, conclui que há uma concordância muito boa entre a analise morfológica dos fosseis de dinossauros e a sua análise cronológica.
Da analise morfológica pode-se desenhar uma "árvore da vida", de acordo com as características de cada fóssil. As divergências quando ocorrem criam novos ramos que vão prosseguir até uma nova alteração que dê origem a outros dois ramos. Ou três ou quatro.
Seja como for, a teoria da evolução prevê que conforme se forem encontrando novos fosseis, eles se vão encaixando na "árvore da vida" e que a sua análise cronológica seja coerente com estes resultados. Isto é, não encontrar formas mais evoluídas em ramos inesperados antes ou depois do que era previsto. Se tal acontece-se a teoria era falsificada.
Anomalias no registo fóssil podem aparecer. Segundo o artigo as explicações mais frequentes são a inexistência de fosseis suficientes para fazer um quadro completo, erros no desenho da árvore ou ambos. Fala ainda da existência de lacunas no registo fóssil, ou porque ainda não foram encontrados ou porque existem condições particulares para a formação dos fosseis.
Mas de acordo com a análise estatística levada a cabo com dinossauros esse problema não existe. O nosso conhecimento acerca da sua árvore da vida é bastante completo.
Que espantosa coincidência esta entre a datação por carbono e a morfologia. Aparentemente, pelo menos, os dinossauros evoluem (ou evoluiram). Se calhar as outras espécies também.
Pode ler-se o "press-release" aqui:
http://www.bath.ac.uk/news/2009/1/26/dinosaur-fossils.html
2 comentários:
AMigo JOão,
Eis aqui a minha resposta.
Bom fim de seman.
Mats:
A transferecia horizontal de genes vem dizer que existe cruzamento entre alguns ramos. Que em alguns sitios é mais uma rede que uma árvore. Isso não invalida conclusões da comparação da morfologia com a antiguidade como a deste artigo que eu escrevo. E cuja consistencia mostra que a árvore da vida em seres muito evoluidos é cada vez mais arvore e menos rede.
Tu, no entanto fazes "quote mining" e tiras conclusões que não se podem tirar do artigo da New Scientist.
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