Se eu tivesse de nomear as 7 maravilhas do mundo da actualidade, não tenho duvidas que uma delas seria a Internet. E penso, que dentro da internet, se tivesse de nomear as tais 7 maravilhas outra vez, uma delas seria a wikipédia.
Isto para ilustrar o meu apreço pela wikipédia e pelo esforço e altruísmo que ela representa.
Há no entanto ainda a crença de que a wikipédia é uma enciclopédia pobre, falsa e imatura. Não é o caso. Das duas, uma: Ou estão a falar da wikipédia em português ou não sabem o que dizem. E mesmo a versão portuguesa tem avançado muito nos últimos anos.
Para além da minha experiencia pessoal, em que posso dizer que a maior parte dos artigos que li são bastante satisfatórios, existem revisões profissionais dos artigos que respondem a muitas das críticas à wikipédia.
Um estudo da prestigiada revista de ciência, a "Nature", publicado em 2005 que colocou especialistas a avaliar os artigos da sua área de conhecimentos, concluiu que a qualidade da Wikipédia era equivalente à da famosa Enciclopédia Britannica. (1)
Um trabalho apresentado põr membros do MIT e da IBM conclui acerca da possibilidade de vandalismo ( ou introdução de informação falsa ) que a wikipédia tem uma “surpreendentemente eficiente capacidade de auto-regeneração” (2)
Uma abordagem menos científica do “The Guardian” em que se pede escritores e editores de livros e revistas de cultura popular para criticarem as entradas de alguns temas específicos relacionados. Aparece apenas um chumbo pela editora da revista “Vogue” que diz que o artigo da wikipédia sobre a alta costura vale zero. Não sei se isto diz mais sobre a Vogue do que sobre a Wikipédia… (3)
De resto, quando decidi escrever este post, já sabia da existência dos dois primeiros artigos. Mas fui à Wikipédia e encontrei entradas sobre o assunto onde são referenciados estes estudos e muito mais. E são listadas as críticas todas, para quem não souber como há de dizer mal e se quiser poder também usar a Wikipédia às escondidas.
Erros há até na Britânica. Porque como se diz, errar é humano e aquilo é feito por pessoas. Mas a quantidade enorme de pessoas que tem a controlar o trabalho umas das outras resulta num jogo de forças em que ganha aquilo que pode ser mais bem fundamentado. Resulta assim num texto nem sempre bonito mas quase sempre correcto. Eu defendo e aprovo. E como cereja no topo do bolo é à borla!
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