Frequentemente nas discussões sobre as medicinas alternativas, os seus proponentes recorrem para o ataque à pratica da medicina convencional. Não atacam os métodos de investigação, os resultados dos ensaios, a ciência básica, mas sim a alegada má pratica de quem a exerce, normalmente recorrendo a evidência anedótica.
Mas a questão é esta: Mesmo se os médicos que procuram a medicina baseada na ciência cometem erros, isso não diz nada acerca da validade das outras alegadas medicinas. Mais vale errar a fazer a coisa certa do que ser prefeito a fazer a coisa errada. É que errar não é apenas algo que vá acontecer aos médicos que praticam a medicina baseada na ciência. Infelizmente acontece a todos.
Devíamos pelo menos tentar fazer aquilo que sabemos que funciona. E que sabemos que funciona e não apenas acreditamos que funciona, estando a diferença na justificação que temos para a nossa crença.
E só porque errar acontece a todos, passar aceitar como bom qualquer medicina alternativa, é um disparate.
Tem de ter sustentação cientifica, alguma justificação que funciona. Se não tem, não são os erros dos outros que lhe dão essa justificação. Sobretudo quando a medicina baseada na ciência, com todas as suas falhas, dá tantos resultados, que não se conseguem de outro modo.
Claro que também é mais fácil apontar o erro quando os procedimentos são tão claros e objectivos, bem descritos, bem registados e tão expostos.
Cepticismo, naturalismo e divulgação científica. Uma discussão sobre o que é ou não matéria de facto.
Páginas
- Página inicial
- Teoria da Relatividade
- Mecânica Quântica
- Criacionismo
- Ciência
- Teoria da Evolução
- Medicinas Alternativas
- Astrologia
- Aquecimento Global Antropogénico
- Importância do Consenso Científico
- Teorema de Godel
- Evidência Anedótica
- Propriedades emergentes e a mente.
- Leitura a frio vs mediunismo/etc.
- O que é o cepticismo?
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
Uma asneira não justifica outra asneira.
Etiquetas:
falácias,
medicinas alternativas e complementares
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário